sábado, 7 de julho de 2012


Aula de filosofia (45 minutos)

Turma: 3º ano do Ensino Fundamental

Tema: A importância do pensar

Objetivos: Levar as crianças a refletir sobre a importância do pensar.
                  Reconhecer de que forma podemos usar o pensamento para nos tornar   
                  pessoas melhores e melhorar o mundo.
                  Aprimorar a capacidade de pensar para o desenvolvimento de atitudes
                  positivas na escola.
                 
Texto de apoio: A centopéia que pensava
                          Autor: Herbert de Souza (Betinho)
       

Desenvolvimento da aula:

 Deixar a sala preparada em círculo para facilitar o diálogo entre as crianças e o professor.
Iniciar com a leitura da história: A centopéia que pensava (lida pelo professor no livro); Sempre mostrando as gravuras da história de cada página.
Livro - A Centopéia que Pensava

 A centopéia que pensava


    A centopéia estava muito feliz com ela mesma. Gostava de suas cem perninhas. Afinal, aquelas pernas todas nunca faltariam e não sabia de ninguém no mundo com tanta perna junta. Além disso, tinha descoberto que não era só pernas. Agora era muito cabeça.
    Podia pensar, sabia que podia. Só que não tinha prática e resolveu treinar. “Vamos pensar”, disse ela, e começou. “Que coisa curiosa: a gente pode ter idéias, inventar histórias, fazer as coisas acontecerem dentro de nossas cabeças antes que aconteçam fora. A gente pode fazer muito bem ou mal para os outros e pode até mudar o mundo. Tudo isso, apenas com o pensamento.”
    È preciso pensar. Será que a gente só pensa quando está na escola? Junto com a professora? Ou a gente pensa e aprende a todo instante, em todo lugar? Pensando, pensando, a centopéia teve uma idéia nova por dia e, aí, descobriu que pensar dá trabalho, custa esforço, é preciso vontade firme. E foi em frente.
      “Vou experimentar por uma semana.”
    Na segunda feira resolveu pensar grande. Olhou para o céu e se perguntou o que eram aqueles pontinhos luminosos brilhando lá em cima. Serão olhinhos a nos olhar? É uma festa lá longe, onde eu não posso ir?”Resolveu conversar com Dona Girafa, que tinha o pescoço grande e devia ver mais perto aqueles pontinhos de luz.
   − Dona Girafa me diga o que é aquilo tão bonito lá em cima?
   − São estrelas dona centopéia!
   − E o que é estrelas?
   − Estrelas são bolas de fogo imensas que giram lá no espaço há bilhões de anos-luz ou mais. Algumas estão tão longe que acabam, mas continuamos a ver sua luz que ainda não acabou de chegar aqui.
  − Meu Deus! E eu que não sabia disso! Eu que achava minhas cem perninhas uma coisa espetacular! Que fantástico é viver nesse mundo ao lado de tantas estrelas! Mas por que o fogo delas não queima?
 − É que estão muito longe, e aqui só chega esse pontinho.
   Na terça feira Dona Centopéia resolveu pensar pequeno e se perguntou qual era a menor coisa do mundo. Olhou ao redor e pensou que era a joaninha, mas logo viu uma formiguinha, e depois, uma pedrinha tão pequena que ela quase não conseguiu enxergar. Se deu conta de que seus olhos só chegavam a uma ponto, mas que , depois dele, deveriam existir outras coisas muito menores, as quais ela não podia ver.
   Impressionada com sua descoberta, a centopéia meditou: “Quando eu pensei grande, descobri as estrelas com tamanho sem fim. Agora descobri coisas que são pequenas e também sem fim”. E Concluiu: “Esse mundo é um grande mistério”.
    Na quarta feira Dona Centopéia resolveu filosofar e chamou a coruja para uma conversa: −Dona Coruja, a senhora, que fica com esse olho aberto o tempo todo, já deve ter visto muita coisa e saber muito da vida e a morte. Por que os bichos nascem, crescem e depois morrem?  
 − Dona Centopéia, que pergunta mais difícil! Isso é pura filosofia. A vida é um grande mistério. A explicação é maior que a gente. Sabemos muita coisa, mas, diante de tudo que existe, o que a gente sabe é quase nada, é uma gotinha d’água nesse mar de mistérios, filosofou Dona Coruja. −Dizem que os bichos nascem e morrem porque tudo no nosso planeta é finito, tem princípio e fim. Umas coisas duram mais, outras menos. As estrelas duram trilhões de anos, um mosquito pode durar um dia, uma tartaruga, duzentos anos; há seres que duram instantes apenas. O “como” das coisas às vezes a gente sabe, mas o “porquê” é  mais difícil, é pura filosofia.
   A centopéia ficou orgulhosa com aquele papo, de muita sabedoria. Dona Coruja era o máximo. Não era à toa que tinha aqueles olhões tão abertos! È se eu tivesse aqueles olhos grandes, será que iria pensar melhor? Será que devo ir a um oculista? Não, pensando bem, acho que meus olhos estão bem assim. Afinal, posso pedir a ajuda de Dona Coruja quando precisar.
    Na quinta feira foi o dia dos números. Resolveu contar. As estrelas, desistiu, eram muitas. Começou, então, pelas pedrinhas do caminho e quase ficou desesperada, de tanta pedrinha que encontrou. Depois contou as árvores, que eram um pouco mais fácil, mais não podia contar as folhas, que demais. No caminho encontrou um formigueiro, mais desistiu depois do terceiro milhão.
    De tanto contar, a centopéia estava ficando meio maluca. Queria contar as próprias perninhas. Gente, contar tem limite! Mas prosseguiu. Foi ao rio e contou os peixinhos, foi á floresta e contou todos os bichos que encontrou: 123, 124, 125, 126... Os bichos pensavam que ela era maluca mesmo. Contar é bom, mas é preciso saber como fazer isso, para não ficar perdido nos números.
   Na sexta feira quis ouvir histórias dos outros bichos, e reuniu um grupo para ouvir o que eles tinham a dizer. Chamou o macaco, a onça, a cobra, o coelho e o avestruz.  O macaco foi logo dizendo que não havia bicho mais esperto que ele e que ele podia enganar todo mundo. Bastava querer. E relatou a vez em que conseguiu montar na Dona Onça, fingindo que estava com dor de dente. Dona onça ficou furiosa quando se lembrou disso, e quase acabou com a roda de histórias da centopéia, dando um tremendo urro. Para acalmá-la, Dona Centopéia pediu que ela contasse sua história.
    Na sábado Dona Centopéia resolveu dar um descanso ao pensamento e dedicar o dia à preparação de uma festinha para todos aqueles bichos que haviam ajudado a pensar. A festa foi no domingo. Muita comida, muita bebida e até enfeites. Os bichos deram as mãos e cantaram, comeram e sentiram como era bom viver em paz e usando a cabeça para pensar- Conversando com seus botões, Dona Centopéia concluiu: “Pensar é um grande e belo mistério”.

Questões que serão direcionadas ao grupo para o debate:

1- A centopéia descobriu que não tinha só pernas, mas que era cabeça também. O que isso quer dizer?

2- Ao descobrir que podia pensar, a centopéia percebeu que poderia fazer o bem ou o mal e até mudar o mundo. Como isso pode ser possível?

3- Todos têm a capacidade de pensar? Como? Dê exemplos disso.

4- Pensar pode mudar nossas atitudes? Por quê? Exemplifique.

5- A centopéia começou treinar seu pensamento e fazer muitas perguntas, como se estivesse investigando o mundo a sua volta. Você já se deu conta que pode fazer isto também?

Questão para resposta individual que deverá ser respondida para próxima aula:

Observe o recreio na escola por três dias e faça um registro de tudo que você observou.
Pense e escreva o que acha que pode ser melhorado no recreio e o que está legal e pode continuar. Na próxima aula faremos uma apresentação do trabalho realizado.

Avaliação: Através da participação das crianças no debate e das respostas dadas.


Bibliografia:

SOUZA, Herbert de. A centopéia que pensava. 3. ed. São Paulo: Moderna LTDA, 1996.

GIACOMASSI, Rejane. Diálogo e Investigação Filosófica com Crianças. SME Curitiba. IX Congresso Nacional de Educação- EDUCERE. III Encontro Sul brasileiro de Psicopedagogia.26 a 29 de outubro de 2009. PUCPR.

http://www.cbfc.org.br/materialdidatico.asp - Material Didático do Programa de Filosofia para Crianças.
                
TRAJANO, Rosangela. Filosofia para Crianças. Disponível
em:WWW.rosangelatrajano.com,br/infantilfilc.html



Conclusão: Ao ler os materiais de apoio fiquei maravilhada com tantas possibilidades de realizar o trabalho com as crianças. Sou pedagoga há muitos anos e sempre gostei de trabalhar com as crianças a partir de histórias infantis. Porém a filosofia nos abre caminhos e nos aprimora o olhar. O programa Filosofia para Crianças: Educação para o Pensar de Matthew Lipman  nos faz acreditar de que é possível filosofar com as crianças. A inclusão da disciplina de filosofia no currículo do Ensino Fundamental seria de grande valor para nossas crianças e adolescentes. A escola precisa estar mais aberta ao diálogo, à criticidade, ao pensar reflexivo, ao trabalho de grupo e troca de idéias entre todos os sujeitos envolvidos no processo educativo.

   
   

sábado, 9 de junho de 2012





                       Sabedoria: Como priorizá-la na escola?


   O texto a seguir aborda sobre o real valor que devemos dar à sabedoria nas escolas tornando-a prioridade no planejamento e ação dos educadores, pois o conhecimento e a informação só fazem sentido se a sabedoria estiver presente. Sendo assim, o texto expõe como o educador pode dar prioridade à sabedoria sem deixar de trabalhar a informação e o conhecimento.
    Inicio a reflexão com a frase de Paulo Freire: “Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.” Para dar valor à sabedoria, o educador precisa abrir diálogo e levar seu aluno à reflexão e ao prazer de aprender o conteúdo. A informação e o conhecimento são importantes, porém são terão sentido se forem abordados com significados. O aluno precisa ser levado a transcender tais informações e conhecimentos, dando a eles seu próprio significado, com sua própria visão de mundo, transformando assim conhecimento e informação em sabedoria para agir conscientemente.
    Conforme consta no primeiro capítulo do caderno de estudos, Temas e Teorias da Filosofia, p. 13, último parágrafo: “A sabedoria é uma atitude diante de si, diante dos outros e diante do mundo. A sabedoria é uma maneira de conduzir-se no mundo, mesmo que não saibamos exatamente o que é mundo. Talvez o mundo seja nossa própria elaboração. A sabedoria é então, uma elaboração de si e do mundo, com os outros.” Fazendo uma ponte entre o que está posto neste parágrafo, pode-se dizer que a educação tem um papel fundamental para que o aluno busque a sabedoria, pois é na troca com os pares que o aluno vai se construindo enquanto sujeito. É na relação com o outro que o aluno se percebe enquanto ser único, a partir daí ele começa a se posicionar diante dos temas abordados, dos fatos ocorridos, do seu modo de pensar e agir.  É esta criticidade que vai levá-lo à construção e à prática da sabedoria.
    Então: Como priorizar a sabedoria na escola? O educador tem em mãos um leque de possibilidades, basta querer. O que não podemos conceber mais é uma educação estagnada, alienada do mundo, consumida pelos livros didáticos e por planos copiados de um ano para o outro. Queremos uma educação viva e consciente de seu real valor na sociedade. O educador precisa ter sede de sabedoria e precisa fazer com seus alunos tenham também!
   
   
Autora: Márcia Teresinha Schneider Cardozo 



 Karl Max: Por uma sociologia da Transformação


    O texto a seguir propõe apresentar o valor da Teoria Sociológica de Karl Max para nossa sociedade. É inegável que os demais autores têm muito a contribuir para o estudo da sociologia, assim como Émile Durkheim e a Sociologia dos Fatos Sociais e a Sociologia Compreensiva de Max Weber. Porém é na Sociologia Crítica de Kals Max que muitas transformações sociais forma possíveis por diversas gerações até os tempos atuais.
   Karl Max , ao contrário de Émile Durkhein e Marx Werber que foram conservadores, sempre demonstrou uma visão muito crítica da realidade, o que o levou a estar a frente de atividades que na época direcionaram para a transformação desta realidade o qual pertencia, lutava por uma nova ordem social em combate ao capitalismo. Enquanto Durkhein defendia que o capitalismo era perfeito, cabendo apenas à sociologia compreender a sociedade para detectar suas falhas, por outro lado Weber concebia o capitalismo como uma maneira de glorificar a Deus pelo trabalho, porém muito mais crítico, Marx atribuía ao capitalismo a exploração social, onde existia a classe dominante e a classe dominada, no caso os operários e os empresários.
    Karl Marx divergia e muito dos demais sociólogos da época em relação ao papel do estado. Para Durkheim o Estado é a instituição responsável em organizar o funcionamento da sociedade, para Weber o que caracteriza o Estado são os meios dos quais ele se utiliza para impor suas decisões, enquanto para Karl Marx o papel do Estado é impedir a organização dos trabalhadores, principalmente através do uso da força, pois age em nome da classe dominante.
   Outros conceitos importantes na teoria sociológica de Marx que podem nos levar a refletir a sua imponência sobre as demais teorias, são os conceitos de ideologia e de alienação, tão referenciados ainda nos dias de hoje. Para o autor a ideologia refere-se ao falseamento da realidade e tinha o objetivo de mascarar o que estava acontecendo de ruim na sociedade levando a uma alienação em massa.
    Enfim, Marx coloca que é necessária uma nova ordem, podendo haver outra forma de organização da sociedade, o comunismo, que só seria alcançado após o socialismo. Marx utiliza o método dialético, desenvolvido a partir das idéias de Hegel, conforme o método dialético se refere à convicção de que a realidade está em contínua transformação a partir de presente contradição. A dialética para Marx está num contexto de luta de classes e diferentes interesses das mesmas. Marx nos põe diante da possibilidade de ação diante da realidade, realidade esta que está em constante transformação.
   É incontestável que as idéias de Marx influenciaram e ainda influenciam os indivíduos no seu modo de pensar e agir. Muitas das transformações políticas e sociais estão embasadas em sua teoria. Basta olharmos a evolução da mulher na sociedade ao longo dos anos, a participação dela na política, nas empresas entre outros espaços sociais. Sem falar na evolução dos partidos políticos, das conquistas dos trabalhadores mesmo diante do capitalismo histórico. Muitas lutas ainda estão por vir, porém o que fica é a essência da sua teoria sociológica: É a partir do olhar crítico da realidade é que vamos modificá-la.
    Para finalizar, fazendo uma ponte com a educação, pode-se afirmar que Karl Marx muito contribuiu para a critica educacional, sendo um dos seus defensores, o grande mestre Paulo Freire, dizia que ensinar exige apreensão da realidade. A capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar, mas, sobretudo para transformar a realidade para nela intervir, recriando-a. (Freire, 1999).

  
   
   Autora: Márcia Teresinha Schneider Cardozo
  
   

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

         A minha voz

Não tente silenciar a minha voz.
Faz parte da minha essência...
Dizer o que penso, aconselhar, opinar.
Não peça para que eu não te influencie.
Daí não serei mais eu...
Vou deixar de sorrir, de falar bobagens, de brincar.
Será uma pena! Porque você vai sentir o meu calar...
Vai notar o meu sofrer, a minha resignação, meu vazio.
O meu silêncio vai acordar a todos...
E você vai notar meu desconforto.
Não me obrigue a sufocar as palavras que insistem em sair...
Sou eu querendo expor minhas idéias, querendo acalentar meu interior.
Você vai perceber o quanto as palavras silenciadas...
Já não podem mais ser esquecidas.
As palavras estão na sua memória...
Impregnadas do meu ser!


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Você é Professor Quando...


                                Você é Professor (a) quando...

Acredita em seus alunos, em todos e em cada um individualmente.
Aceita as diferenças e entende que cada um aprende e se relaciona de um jeito particular.

Alegra-se e se admira a cada dia pelo progresso dos seus alunos e jamais desiste diante das dificuldades encontradas. Você sabe que o progresso, às vezes, é lento, reconhece que a aprendizagem é processo...

Dialoga com seus alunos sem cansar.... Procura conhecer um pouco da história de cada um. Não tem receio de falar da sua história de vida para seus alunos, pois seu exemplo de vida e sua postura irão fazer a diferença na caminhada deles.  

Olha para as crianças e adolescentes com olhar de amor, carinho, compreensão e respeito, pois acredita que para ter aprendizagem é necessário ter afetividade.

Participa ativamente de todos os projetos da escola e contribui com idéias e ações concretas. Sabe que a educação é dinâmica, que sempre chegam novos métodos, novas propostas e novos desafios...

Está sempre ligado nas notícias, nas novidades, pois reconhece que seus alunos estão em outro tempo, num tempo que não é aquele o qual você foi estudante. Percebe que o mundo lhe coloca diante de novos conceitos que precisam ser aprendidos e interiorizados.

Esforça-se para nunca deixar de aprender. Pois sabe que a educação é um imenso mar de conhecimentos, de possibilidades e que sempre é tempo de recomeçar, mesmo estando no final da carreira.

Passa horas planejando, organizando materiais, pesquisando, pois tem consciência que suas aulas precisam ser mais interessantes para que os resultados possam ser mais positivos.

Você trabalha duro durante o dia todo, trabalha nas horas de folga e nos finais de semana. Muitas vezes fica depois do horário para dar conta das suas atividades.

Está sempre preocupado com a freqüência dos alunos, com os resultados das provas, IDEB, diagnósticos. Porém tem a compreensão do que o mais importante é o conhecimento que você tem de cada aluno e o esforço que você faz para que cada um aprenda.

Tem muitos planos e sonhos, às vezes sente-se sozinho, mas não desiste, pois acredita na  educação e no seu ideal. Depois se alegra com os prêmios, as medalhas, as colocações nos concursos. É elogiado e valorizado pelo sucesso alcançado, “essa é a sua maior recompensa”.

Nunca tem vergonha de dizer: Eu sou Professor ou Professora!!! Mesmo diante das dificuldades de salário, da desvalorização profissional. Você faz greves, critica o sistema, porém jamais deixa de sentir orgulho da sua formação!

Tem consciência que vai marcar a vida dos seus alunos, e espera que seja positivamente. Que um dia eles possam dizer: Eu tive um professor maravilhoso!!!
 Você chega a algum lugar e seu ex aluno fala: - Oi professora!!! Que saudade!!!

Se você se encontrou nesta mensagem,  você faz parte do Time da Educação!!! Parabéns!!!  (Autora: Márcia Schneider)

                 

sábado, 1 de outubro de 2011

Quantas vezes


Quantas vezes...

Olhamos e não conseguimos ver.
Vimos e não percebemos.
Quantas vezes tocamos e não sentimos.
Estamos perto e deixamos escapar...

Quantas vezes...

Sonhamos e não acreditamos.
Projetamos e não construímos.
Quantas vezes temos vontades e não demonstramos.
Queremos e não buscamos...

Quantas vezes...

Optamos e desistimos.
Merecemos e não exigimos.
Quantas vezes ganhamos e não nos permitimos.
Vivemos e deixamos a vida passar...

sábado, 20 de agosto de 2011

Uma História de Amor


                                        
                                                   Bruno...



Já ouvi dizer que...
Escolhemos a família onde nascemos,
Isso faz sentido quando...
O que importa é que estamos juntos.
E tudo começou com uma história de amor.
Uma pequena estrela pediu para nascer,
Mudou toda a nossa vida.
Nunca mais fomos os mesmos.
Esperamos por alguém que não conhecíamos.
Amamos  simplesmente  sem nenhuma condição.
Uma história,
Um destino,
E a vida seguiu seu ritmo...
Encontramo-nos sem saber por quê.
Pergunte-me onde tudo começou...
Está na minha memória até hoje,
Nesta  magia  que se chama vida.
E tem dias de chuva,
Tem dias de sol,
E tem encontros,
E tem desencontros,
Tem  amigos ,
Tem amores. 

Não poderíamos imaginar como seria esse sopro de vida!
Um destino que nos une,
Você chegou nesta família,
Louca, divertida, única.
Aqui você foi acolhido por todos,
Desde os primeiros passos.
E você cresceu com todo amor,
Tornou-se essa pessoa maravilhosa,
Linda!!!
Você  está trilhando seu caminho,
Com momentos de alegria,
De tristeza,
De festa,
De partilha,
De abraços,
De sorrisos,
De chegadas,
E de partidas.
Você sempre foi motivo de alegria para nós.
Sabemos que  a estrela maior  está lá no céu  te guiando ...
Ela sempre teve orgulho da estrela que fez brilhar.
Muitos foram os momentos...
De aperto no coração,
De saudade,
Do colo,
Do beijo,
Do abraço,
Das palavras de conforto.
  
A vida seguiu seu ritmo...
Tem que ser assim.
A vida não espera,
Que nos levantemos após as perdas.
E você nunca esperou,
Sempre foi à luta,
Pelos seus sonhos,
Seus caminhos,
Sua independência.
  
E a sua  história vai se construindo...

Como um mosaico,
Unindo as pequenas conquistas,
Os pequenos gestos,
Até se tornarem grandes.
Grandes naquilo em que acreditas.
É disso que a vida é feita.
Como diz a música:
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser  em si  carrega o dom de ser capaz,
De ser feliz...
Você conquistou uma grande vitória.
Você merece toda felicidade hoje e sempre!
Felicidades Bruno!!!
Que você conquiste muito mais a partir deste dia...
Com todo amor e carinho,

De sua tia e madrinha que te admira e ama como se você fosse um  filho!

                  Só Deus e nós sabemos do nosso amor!